terça-feira, 17 de maio de 2011

Por que jornalismo cultural

O meu ingresso à faculdade nasceu a partir de um desejo que eu tinha de ter um curso superior, porém sem saber que o curso seria Comunicação Social. Às vezes penso que não foi bem assim. Lembro-me com muito detalhe, o dia em que visitei pela primeira vez uma faculdade. Isto era o ano de 2004, já no finalzinho do terceiro ano do segundo grau, quando a minha escola levou uma turma para visitar o campus da FAGOC. Fiquei muito surpreso com tudo que vi. Era uma coisa que nem eu mesmo podia pensar que um dia eu viria a estudar em um ensino superior. Sabe aquela coisa de que tudo depende de uma graninha aqui e conciliar o trabalho com os estudos. Nem sempre dá pra encarar esses fatos com facilidade.
Enfim passaram-se quatro anos e lá estava eu pisando com meus pés numa faculdade tentando fazer um diferencial em minha vida. Confesso também que não foi fácil. Pensei que logo eu iria desistir de tudo e quebrar de vez a cara. Porém, na vida o que seria de nós se as dificuldades não existissem, pois ela é que nos impulsiona a seguir em frente e ser cada vez mais teimoso. Foi assim que eu encarei os desafios.
No terceiro período de comunicação social, logo me mergulhei em uma área da profissão; jornalismo cultural.Hum!!! Foi demais. Comecei a desejar com muita intensidade me formar em jornalismo e logo vieram ideias que me deixavam tonto. Aliás, me embriaguei de vez.
De certa forma,já estava emanado em mim o interesse pela cultura, pois aos catorze anos escrevi minhas primeiras composições e aos dezesseis, meu primeiro livro. Creio que o curso de comunicação social com habilitação em jornalismo veio simplesmente completar o que já estava em mim. Por isso digo: " Eu sim, quero sim, posso sim, Jornalismo eu quero sim" Ahhhhhhhhhhhhhh!!!!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Conceitos culturais na música

Diante do conceito de cultura, têm-se perdido muito o significado dessa expressão ou pouca importância dão a essa palavra. O mundo foi invadido pela vasta indústia cultural que atinge a massa com muita intensidade. Podemos perceber com muita nitidez nas letras de músicas. Se antes, as letras de músicas eruditas traziam o que é belo, a pureza e expressões intelectuais; hoje, há uma profunda mudança no aspecto do que retratam as letras que são tocadas no momento. A mídia promove músicas do tipo “Quero não posso não minha mulher não deixa não" e com único verso sem nexo, a massa é estimulada a cantar e a dançar.
Indivíduos que curtem esse gênero não se movem, na verdade, eles são movidos por aquilo que lhes são apresentados. Sua busca incessante está apenas ligada ao prazer que um determinado produto lhe proporciona. A massa sofre tais imposições ditadas pelos meios de comunicação com destinos diversos. Entretanto, somente se atinge esse objetivo quando essa imposição vem de cima para baixo, dando como caracterização o grau de importância.
Quando indivíduo passa pela dialética do esclarecimento, o mito e a imaginação dão lugar ao conhecimento e passa a difundir ideias e críticas em tudo que lhe é apresentado sem muita mesura. Assim como a música citada acima como outras do tipo “Você não vale nada, mas eu gosto de você" são usadas pelos meios de comunicação para atender as necessidades do capitalismo de seus fabricantes; mas quando chegam à massa, não obtém outro resultado a não ser apenas um passatempo para distanciar-se da realidade. Enquanto há alguém morrendo, assaltos acontecendo, guerras esporádicas no mundo; outras pessoas se sacodem, balançam as mãos ouvindo essas letras de novos estilos. A partir do momento em que houver o esclarecimento, haverá a emancipação inteletual. E que parecia ser uma legítma necessidade, pass a ser um ponto questionável se aquilo será necessário para a sua sobrevivência.
Há uma forte relação do indivíduo como empregado e consumidor da cultura de massa. A massa difunde suas músicas e ao mesmo tempo as consomem. A indústria cultural atende o interesse de vender o produto, valorizando o capital. Os que se apoderam da informação, usam-na como instrumento para dominar a massa.


Cid TJ